Futebol Brasileiro respira com ajuda de aparelhos.
Por Matheus R. Croce – Ultimamente tenho visto inúmeras páginas que pregam sobre a ‘não modernização do futebol’; alguns afirmam até que somos a geração 7×1. Bom, eu discordo sobre o 7×1.
Sempre me pergunto quem são os donos dessas páginas?! Quantos deles são de uniformizadas? Ou são sócios de seus clubes? É fácil apontar que a modernização do futebol está acabando com seu time quando sequer participa da vida no clube. A maioria não tem relação nenhuma.
Aliás, já até comercializam canecas e camisetas com frases que pregam contra o futebol moderno.
Mas o que é o futebol moderno ?
Para o governo do Estado de São Paulo a ideia é acabar com as torcidas mistas em clássicos do futebol ao invés de garantir a segurança de todos os torcedores.
Dizer que as organizadas causaram essa decisão é ridículo;
Copiando o Estado de São Paulo, a CBF tentou fazer o mesmo no nosso estado vizinho do Rio de Janeiro; Mas, mais uma vez nossos “vizinhos” deram uma aula sobre torcidas organizadas.
A “lei de torcida única” nem chegou a vigorar no estado e começaram as ameaças de paralização do futebol do Rio; por nenhum momento os veículos citados no início desta coluna -e que, aliás- tem grande alcance, pregaram a ‘não modernização’ e fizeram absolutamente nada contra a medida.
Parece que São Paulo sempre será refém da CBF e que as organizadas são inimigas de seus clubes, e nem passa por suas cabeças trabalharem juntas para fortalecer o futebol do Estado.
Gostaria de ver uma festa -ao estilo anos 90- com bandeirões e sinalizadores; mas enquanto dizerem só “não” ao futebol moderno, com sua camiseta e suas selfs no estádio, sem nenhuma organização (independentemente do time) nada vai mudar e a festa só irá diminuir.
E o nosso futebol vai virar o futebol “deles”.
Por Matheus R. Croce, colunista de esportes no PlanetaOsasco e membro do Coletivo de Mídia Independente de Osasco