O metrô de SP pagou em reformas de trens com 30 anos de uso o equivalente a 85% do valor de um trem zero km. O preço da modernização dos trens é 20% maior do que o anunciado pela administração de Geraldo Alckmin e, cerca de 70% maior que o valor inicialmente licitado.
O rombo do Trensalão é de, aproximadamente, 800 milhões de reais; a afirmação é do promotor Marcelo Milani. O promotor cogita –inclusive- solicitar a dissolução de empresas como Alstom, Siemens e Bombardier em território nacional.
Milani pediu a paralização nas reformas de trens antigos e a entrega imediata de trens ‘guardados’ nos galpões das empresas.
O Governo do Estado de São Paulo anunciou que acata o pedido da justiça para paralisar a reforma de novos trens e a decisão foi vista por especialistas como uma forma de evitar uma derrota jurídica em ano eleitoral.
A situação é tão grave para as empresas envolvidas quanto para o próprio governo Alckmin. Dentro de 90 dias as empresas podem ser obrigadas a pagar 800 milhões de reais aos cofres públicos, valor apontado como fraude -apenas- nas reformas dos trens.
Se somadas as fraudes do ISS, no governo municipal de Kassab, com o Trensalão, no governo Alckmin, os cofres públicos perderam mais de 1.3 bilhão de reais. Essa é a maior soma já registrada em fraudes contra o erário público de toda a história recente do país.
Por Gabriel Martiniano
Arte: Democracia Política