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Manifestações pelo mundo seriam orquestradas através de ONGs

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Este conteúdo é parte do laboratório político do Coletivo de Mídia Independente de Osasco, publicado em Manchete, todas as terças. 

As manifestações dessa semana mostraram que a postura da PM em SP será ainda mais truculenta e levando ao limite os manifestantes. Nesse cenário, os governos parecem trazer uma escalada violenta que culmine com a desistência de parte desses manifestantes.

No entanto, uma observação global poderá revelar que diversos países teriam as raízes de nascimento das marchas de forma 'orientada'.

Governos -especialmente os comandados por Obama e Merkel- comprovadamente usaram amplos recursos de soft-power (ou poder-brando) para induzir 'revoluções coloridas' em diversas partes do mundo. Entre elas, Ucrânia, Líbia, Síria e Venezuela.

ONGs de Direitos Humanos e de Pesquisas Científicas foram apontadas por líderes latinos como ferramentas usadas para atiçar movimentos radicais; com essa prática, os atos conseguiram atingir em cheio até mesmo a Rússia.

 

Mais Marchas pelo mundo

E por falar em Rússia, Vladimir Putin atacou duramente as ONGs internacionais de Direitos Humanos e Pesquisas Científicas por auxiliarem grupos -'incitados pelas mesmas'- a produzirem atos radicais por todo o país.

Putin determinou que as ONGs estrangeiras seriam observadas de perto (em alguns casos até mesmo expulsas sumariamente), principalmente as que possuem a capacidade de arregimentar pessoas e ter acesso a materiais de suprimentos.

O Objetivo dos Estados Unidos e da União Europeia na questão Ucraniana parece claro: ações indiretas que enfraqueçam a Rússia e permita a instalação de tropas da Otan na Ucrânia. 

O tencionamento social no Brasil não é derivado dessa prática, mas poderia ser facilmente direcionado caso existisse interesse econômico ou político de países com ONGs por aqui. Lá, a disputa é por tudo que guarda as regiões da Eurásia, aqui pode ser por hidrocarbonetos. 

Poderia o Brasil estabelecer leis mais rígidas para controlar, cercear e até mesmo dissolver ONGs estrangeiras que possam atiçar reações sociais com interesses político-comerciais de outras nações? Constitucionalmente, sim.

 

Texto M.S.
Imagem EBC
Ensaio 2.105
 

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