UPA Centro causa discórdia entre políticos de Osasco
Opinião – A inauguração da UPA, no Centro de Osasco, causou discórdia no mundo político da cidade e chegou com força nas redes sociais. Políticos da oposição apontaram que na manhã após a inauguração a unidade estaria fechada. Rogério Lins (PTN), pré-candidato à prefeitura, afirmou ter levado idoso ao serviço de emergência, porém sem obter atendimento.
Existiu aí uma certa confusão ou tentativa de uso político do caso. Para entender, toda vez que uma unidade de saúde (ou até grandes hospitais) são inaugurados e abertos para o público adentrar nas instalações, é crucial a esterilização após o término do evento. Estivemos no local (na inauguração e no dia seguinte) e aparentemente o atendimento estava funcionando normalmente após a limpeza.
Quando se trata de uma pequena instalação, esse tipo de limpeza pode ser feita em poucas horas. Mas, no caso da UPA centro, cujo prédio tem dois andares e mais de 20 salas, 2 elevadores e área de isolamento a demanda de tempo para esterilização é maior.
Ou seja, mesmo pronta para uso, o prédio só foi liberado mais de 20 horas após a inauguração oficial. Nas redes sociais, políticos acusavam uma unidade fechada e sem atendimento ao público. O prefeito da cidade, Jorge Lapas, reagiu afirmando que ‘para quem quer ser prefeito não adianta ficar criticando, tem que trazer propostas”.
Pelo visto, essas eleições serão mais tensas que o normal.
Entenda o caso
A inauguração da UPA, no coração da cidade, terá o objetivo de desafogar as admissões de pequena e média urgência dos hospitais. Ou seja, uma tentativa de combater as tradicionais filas no pronto-socorro do Hospital Antônio Giglio e permitir que o local foque em atendimentos de urgência e internações. Estamos acompanhando.
M.M.