Osasco realiza I Seminário Internacional “Família e Políticas Públicas”
Juliana Oliveira
Fernanda Cazarini e Edu Soares
A Prefeitura de Osasco, por meio da Secretaria da Família, Cidadania e Segurança Alimentar (Sefam), promoveu na terça-feira, dia 4/6, das 9h às 17h, o I Seminário Internacional: “Família e Políticas Públicas”. O evento que reuniu gestores públicos, representantes de organizações da sociedade civil e acadêmicos de vários Estados e países, teve como objetivo consolidar e divulgar a atuação em prol do desenvolvimento das famílias com base em evidências científicas.
Acompanharam o titular da Sefam, Marcelo Couto Dias, na cerimônia de abertura, o secretário de Assistência Social de Osasco, José Carlos Vido, o secretário Executivo de Relações Institucionais da Prefeitura de São Paulo, Enrico Misasi, o deputado estadual Rogério Santos e a presidente da OAB Osasco, Maria José Soares Bonetti.
O secretário Marcelo Couto Dias desejou boas–vindas aos participantes, destacando a proposta do Seminário de consolidar e divulgar as políticas públicas que refletem o compromisso com o bem-estar das famílias.
“É uma oportunidade para aprofundar as razões e os caminhos desse trabalho e trocar experiências para que a gente possa aprimorar nosso trabalho. A Sefam em Osasco tem a tarefa de favorecer esse diálogo no âmbito entre a administração pública, para que o fortalecimento e o bem-estar das famílias seja prioridade nas políticas públicas. Nesse primeiro ano de implantação, desenvolvemos dois programas de fortalecimento dos vínculos familiares: o Programa para Educar Crianças em Ambientes Seguros, realizado em 16 países e, no Brasil em 25 municípios, e o Programa Famílias Fortes, além disso, também atuamos na promoção de práticas de conciliação entre trabalho e família, por isso, nosso objetivo é que a gente possa consolidar esse trabalho”.
Para o secretário de Assistência Social, José Carlo Vido, o Seminário foi uma ótima oportunidade para o diálogo e a troca de conhecimentos entre gestores públicos, representantes de organizações da sociedade civil e acadêmicos. “Cuidar de gente é cuidar da família e esse é o grande legado deste governo sensível e que a cada dia incentiva e estimula ações para que as nossas famílias sejam de fato muito felizes”.
O secretário de São Paulo, Enrico Misasi, destacou em sua fala que veio a Osasco para conferir os resultados e as experiências exitosas obtidos na cidade com a implantação da Sefam. “Quando a gente vai fazer uma política pública seja na área da Saúde, da Assistência Social, Ambiental, Habitacional ou Tributária, a gente está acostumado e preso numa visão errada do ser humano, a gente enxerga as pessoas como indivíduos isolados, como átomos isolados. Na sociedade, nós não somos assim. Então, quando o Estado vai fazer uma política pública, não pode colocar os óculos do individualismo, do átomo isolado, mas sim cuidar de gente, cuidar da família e olhar para as pessoas dentro das suas famílias e das suas relações comunitárias e não a pessoa individualizada e isolada”.
A presidente da OAB Osasco, Maria José Soares Bonetti, parabenizou a Prefeitura de Osasco e a Sefam pelo trabalho desenvolvido no munícipio. “A Ordem do Advogados do Brasil é uma instituição de classe sim, que além de ter como missão defender os interesses da classe, também tem por missão defender e, isso está na Constituição Federal, o cidadão e seus interesses. Então, como representante da OAB, fico muito honrada de participar de um Seminário dessa grandeza, porque é na família onde tudo acontece. Parabéns à Prefeitura e ao secretário por estar conduzindo esse tema e avançando cada vez mais na conscientização da sociedade osasquense”.
Para o deputado Rogério Santos, a iniciativa de Osasco serve como um exemplo inspirador para outras cidades e pode ser um modelo a ser seguido na promoção do desenvolvimento de uma sociedade mais justa. “Osasco se torna hoje, a casa e o palco de um Seminário Internacional, um marco para a cidade, porque a família não pode ser apenas um discurso ou uma Lei de uma cidade ou Estado, a família precisa ser olhada como parte central, porque ninguém vive isoladamente, ninguém vive sozinho e o que nós queremos é parar com discursos ideológicos em cima da questão familiar e trabalhar com políticas concretas que é o que faz a vida da pessoa mudar”.
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