Barty pensou em deixar tênis após Roland Garros de 2019, diz técnico
A surpreendente decisão de Ashleigh Barty de deixar o tênis aos 25 anos e no topo deixou o mundo do tênis atordoado, mas seu técnico Craig Tyzzer revelou que a australiana estava disposta a se aposentar anos atrás, com sua carreira decolando.
Barty, que se afastou do esporte no final de 2014 e voltou em 2016, conquistando seu primeiro Grand Slam no Aberto da França em 2019.
Tyzzer afirmou a repórteres em Brisbane nesta quinta-feira que tinha preparado um discurso para Barty sobre vencer em Roland Garros, sobre “o quão profundo isso era e o que significava para ela”.
“A primeira coisa que ela me disse foi: ‘Posso me aposentar agora?'”. “Eu meio que disse, ‘Espere, eu não estou pronto para isso’.”
For every young girl that has looked up to you.
For every one of us that you’ve inspired.
For your love of the game.
Thank you, @ashbarty for the incredible mark you’ve left on-court, off-court and in our hearts 💜 pic.twitter.com/6wp9fmO439
— wta (@WTA) March 23, 2022
Tyzzer, portanto, não ficou nem um pouco surpreso que Barty, três vezes campeã de torneios Grand Slams, estivesse pensando em pendurar a raquete depois de vencer Wimbledon no ano passado.
“Não é um choque para mim”, disse ele ao lado de Barty em uma entrevista coletiva em Brisbane. “Ash faz as coisas dela e quando começamos juntos ela queria fazer do jeito que ela queria. Acho que é o momento certo.”
Número um do mundo, Barty sai de cena no topo, sua última partida no Aberto da Austrália encerrou a espera de 44 anos do país por um vencedor da casa.
Tyzzer disse que notou que Barty havia perdido a motivação nas Olimpíadas de Tóquio, onde ela caiu nas simples, mas ganhou um bronze de duplas mistas para a Austrália.
“Eu senti que ela tinha escalado onde precisava chegar, e seria uma tarefa difícil mantê-la envolvida”, disse ele.
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