Museu Nacional recebe 27 peças da antiguidade greco-romana
Em meio às comemorações dos 203 anos do Museu Nacional, completados no último dia 6, a direção da instituição anunciou nesta quarta-feira (9) a chegada de uma nova coleção. São 27 peças da antiguidade greco-romana, que se somam a partir de agora ao acervo do Palácio Histórico, na Quinta da Boa Vista, zona norte do Rio de Janeiro, atingido por incêndio há quase três anos.
Entre as relíquias doadas pelo diplomata aposentado e escritor gaúcho Fernando Cacciatore de Garcia, a mais antiga é um tijolo arquitetônico que ornamentava um templo na Grécia Oriental, território que, atualmente, pertence à Turquia.
O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, comemorou a chegada dos itens que, segundo ele, farão parte de uma exposição, que pretende inaugurar no primeiro semestre de 2022.
Além de recompor as coleções, consumidas pelo fogo, outro desafio é a reconstrução do Museu, atualmente vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Segundo Denise Pires de Carvalho, reitora da UFRJ, apesar das dificuldades impostas pela pandemia, o cronograma tem avançado. A expectativa é devolver parte do Museu para o público já no ano que vem, em tempo de celebrar o bicentenário da independência do Brasil.
Entre as obras que devem ser concluídas ainda este ano, a mais esperada é a reforma da Biblioteca Central do Museu, uma das mais importantes do país, com uma coleção que inclui cerca de 500 mil livros.