Justiça nega pedido de Flordelis sobre uso de tornozeleira eletrônica
A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de liminar apresentado pela defesa da ex-deputada federal Flordelis dos Santos Souza, para suspensão da obrigatoriedade do uso da tornozeleira eletrônica.
Ao lado de outros dez réus, Flordelis é acusada de envolvimento na morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, assassinado em junho de 2019. Anderson foi morto a tiros na garagem de casa em um condomínio de Pendotiba, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Apontada como mandante do crime, ela foi obrigada a colocar a tornozeleira no dia 8 de outubro do ano passado, em pleno mandato parlamentar.
Na decisão, o desembargador Celso Ferreira Filho sustentou que a defesa não apresentou elementos suficientes que justificassem a suspensão imediata da medida cautelar imposta a Flordelis. O magistrado afirmou, ainda, que os mesmos argumentos da defesa já tinham sido apreciados em outro pedido de habeas corpus, também negado.
Segundo o Tribunal de Justiça, o pedido ainda será analisado pelo colegiado da 2ª Câmara Cível em sessão a ser agendada.
A Justiça do Rio de Janeiro ainda vai decidir sobre o pedido de prisão de Flordelis, protocolado pela defesa do pastor e o habeas corpus, solicitado pelos advogados da ex-deputada, que tentam impedir que ela seja presa.
Flordelis perdeu a imunidade ao ter o mandato cassado, na quarta-feira, por 437 votos a favor, sete contra e 12 abstenções, em sessão no plenário da Câmara, em Brasília, por quebra de decoro
* Com informações da Agência Brasil.