Rubro Negro Futebol Clube é parabenizado pelos 58 anos de existência
Por Ana Rodrigues. Fotos: Ricardo Migliorini.
É nas margens dos campos de várzea que, muitas vezes, são construídos valores como cidadania, autonomia e inclusão. O futebol de várzea também pode ser instrumento de transformação social, algo que é visto na maioria das histórias dos clubes de várzea.
Em Osasco, muitas equipes têm quase a mesma idade que a cidade. É o caso do Rubro Negro Futebol Clube, da Vila Yolanda, homenageado pela Câmara Municipal durante a 60ª Sessão Ordinária, realizada na tarde desta terça-feira (24).
A equipe está celebrando 58 anos de fundação e recebeu uma Moção de Congratulações, de autoria da vereadora Juliana da AtivOz (PSOL), aprovada por unanimidade pelos parlamentares, que ressaltaram a importância da equipe na região em que atua.
“O ‘urubu’ da Vila Yolanda, que tem Antônio da Silva (Ceará) como presidente, reúne centenas de pessoas que convivem diretamente com várias equipes. Ele faz um trabalho incrível com crianças entre 7 e 12 anos”, ressaltou a parlamentar, lembrando que é no cotidiano, nesses espaços do futebol de várzea, que a maior parte da população estreita seu contato com atividades de esporte e lazer.
Paulo Júnior (PP) também parabenizou o clube pelos 58 anos de existência e pelo trabalho realizado na região. Laércio Mendonça (PSD) destacou o trabalho social das equipes da várzea e elogiou a atuação do Rubro Negro. “O futebol amador mudou muito, evoluiu, mas há raízes que permanecem. O Rubro tem o reconhecimento de todas as equipes”, disse Laércio Mendonça.
Já Délbio Teruel (União Brasil) relembrou dos embates que o Rubro Negro tinha com o time Gerações. “Rubro negro e Gerações Futebol Clube era sempre um jogo animado. Teve um período em que não podíamos nem fazer amistosos. Jogo, só nas competições oficiais”, contou o vereador.
O presidente da Câmara de Osasco, vereador Carmônio Bastos (Podemos), que durante anos liderou a Liga de Futebol Amador de Osasco, elogiou a gestão do Rubro Negro, bem como o trabalho social desenvolvido pelo clube. “Eu, como raiz do futebol amador, sei da dificuldade que é manter um time e mantê-lo vivo. Não é fácil e vocês fazem um trabalho muito bom, especialmente nas categorias menores”, concluiu o Carmônio Bastos.
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