Como Prevenir e Tratar Doenças Cardiovasculares: Uma Palestra Orientadora
Por Charles Nisz. Fotos: Ricardo Migliorini.
Na tarde desta quarta (5), a Câmara Municipal de Osasco recebeu o médico Lucas Barbieri para falar sobre doenças cardiovasculares e cateterismo. O procedimento é uma das maneiras de remediar ou prevenir doenças do coração.
Estavam presentes também a enfermeira da rede municipal de saúde Aline Machado e o médico Vitor Cardoso, diretor clínico do hospital municipal Celso Giglio. O debate foi uma iniciativa da vereadora Lúcia da Saúde (Podemos).
Lúcia disse que a ideia por trás desse Plenário Especial era de esclarecer os munícipes sobre como lidar com esses problemas de saúde e onde buscar auxílio na rede municipal de atendimento.
Também de acordo com a vereadora, “85% dos casos em unidades de alta complexidade são de infarto e AVC. Há uma diferença entre os gêneros, as mulheres costumam procurar atendimento médico com mais frequência do que os homens”.
“Doenças cardiovasculares são a terceira maior incidência de atendimentos em hospitais e a número um em unidades de alta complexidade”, disse o cirurgião vascular Lucas Barbieri no início da exposição sobre o tema.
Barbieri falou sobre como a prevenção propicia atendimentos melhores e procedimentos menos invasivos: “Fizemos cerca de 1500 atendimentos no hospital municipal, são intervenções menos drásticas do que uma cirurgia de peito aberto”, comparou.
O médico também abordou a importância de uma abordagem integrada: “Alimentação saudável, hidratação e prática de esportes são fundamentais na prevenção de doenças cardíacas. Somente não conseguimos intervir em fatores genéticos”, disse Barbieri.
Já a enfermeira Aline comentou sobre as diferenças no encaminhamento dos casos: “Os atendimentos de emergência são feitos em Unidades de Pronto Atendimento e hospitais, já os acompanhamentos são feitos em Unidades Básicas de Saúde”.
Vitor Cardoso, diretor clínico do hospital municipal Antônio Giglio, ressaltou a importância do diagnóstico precoce: “Quanto mais cedo for descoberta a doença, mais chances o paciente tem, evitando cirurgias e amputações”.
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